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quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Usina de Angra dos Reis.



 Boa noite galera , vamos ver um pouco sobre a história da usina nuclear de Angra dos Reis e a realidade sobre o que aconteceu em seu acidente.

Protestos Contra Usinas Nucleares no Brasil

Cerca de 20 integrantes da ONG Greenpeace se reuniram em frente ao prédio do BNDES (IBanco Nacional de Desenvolvimento Social) no centro do Rio de Janeiro,no dia 23 de abril de 2011,onde soltaram fumaça laranja para chamar a atenção da população sobre a questão da energia nuclear no Brasil. O ato é um protesto contra o financiamento do BNDES, do valor de R$ 6,1 bilhões, destinado à usina nuclear Angra 3. Um texto no site da ONG se refere ao financiamento como sendo um "calhambeque atômico". O dinheiro será usado em obras de construção da terceira usina termonuclear no Brasil, que fica em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense.A verba foi aprovada no final do ano anterior como parte do PAC (programa de aceleração do crescimento). Prevê-se que a usina terá potência instalada de 1.405 megawatts (MW), que seria equivalente a um terço do consumo de todo Estado.

Iodeto de Potássio

Relembrando o acidente das Usinas Nucleares no Japão e em Chernobyl, é possível recordar, de um medicamento que foi disponibilizado para as populações desses locais. Vamos agora então entender qual era a finalidade desse medicamento.

Como medida de precaução contra a exposição à radiação, os japoneses distribuíram 230 mil unidades de pastilhas de iodeto de potássio, contendo uma forma estável de iodo, em áreas em torno dos complexos nucleares Daiichi e Daini de Fukushima, de acordo com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Foi demonstrado que o iodeto de potássio protege a glândula tiróide da forma radiativa de iodo liberada por acidentes nucleares.

O câncer de tiróide acabou tornando-se o maior impacto na saúde pública causado pelo desastre do reator nuclear em Chernobyl, de acordo com um relatório publicado no mês passado pela Comissão Científica das Nações Unidas sobre os Efeitos da Radiação Atômica.

Por que o iodeto de potássio é administrado a pessoas que foram expostas ao iodo radiativo?

A tiróide é como uma esponja para iodo. Sabe-se desde os anos 1970 que, se você administrar iodo normal, a tiróide o absorverá e então bloqueará a absorção de exposições subsequentes a iodo radiativo. Assim, se você toma iodeto de potássio e é exposto ao iodo radiativo, ele não terá lugar para ir, já que sua tiróide está toda cheia, e o material radiativo será excretado do corpo.

Câncer de tiróide é o maior risco quando há iodo radiativo no ar?

Em relação ao iodo radiativo, a preocupação é apenas com a glândula tiróide. É claro que, num evento como o de Chernobyl, onde o vaso de confinamento do reator não conteve tudo, alguns outros elementos radiativos também foram liberados, entre eles césio e estrôncio, bem como parte do combustível do reator –urânio e plutônio. Ainda assim, os dois principais elementos de preocupação no caso de um vazamento de radiação seriam o iodo e o césio radiativos. O césio tem meia-vida de 30 anos, por isso permanece um pouco mais no ambiente.

Sintetizando nossos conhecimentos sobre as usinas nucleares de forma extrovertida.

O Primeiro Acidente Nuclear.
Não se tem muitas notícias sobre o primeiro acidente nuclear, mas o que se sabe é que ocorreu em 12 de dezembro de 1952, na usina de Chalk River, em Ottawa (Canadá), ao fundir-se parcialmente o núcleo, sem causar prejuízos à população.Em maio de 1958, um incêndio nessa central produziu um escapamento radioativo.
Usina de Chalk River.

















segunda-feira, 25 de novembro de 2013

E ai, pessoal?
Que tal sabermos um pouco sobre a Escala Internacional de Acidentes Nucleares?
Essa escala foi introduzida pela AIEA ( Agência Internacional de Energia Atômica) no ano de 1990.Nela é estabelecida uma escala de gravidade de incidentes e acidentes nucleares. Há fontes que afirmam que essa escala não é utilizada como um padrão internacional de avaliação, mas apenas para facilitar a compreensão da população e da mídia.
Nessa escala há 7 níveis, sendo os 3 primeiros os de incidências e os 4 subsequentes de acidente.Considera-se também o nível 0, onde nenhuma mudança na segurança ocorre, bem como à população local.
Vejamos cada nível:
Nível 1 - Anomalia: Incidentes que não afetam a população ou o meio ambiente, além de quase sempre não comprometerem, ou comprometer em pequena escala, os mecanismos de segurança das instalações nucleares.
Nível 2 - Incidente: Exposição de um indivíduo não envolvido com funções nucleares acima de 10 milisieverts (mSv) ou de um trabalhador acima dos limites anuais regulamentares.Níveis de radiação superiores a 50 mSv/h em uma àrea de operação não prevista.
Nível 3 - Incidente Grave: Exposição 10 vezes acima do limite anual pré-fixado para trabalhadores com consequências não letais (queimaduras, por exemplo).E agravamento de poluição em área não coberta.
Nível 4 - Acidente com consequências locais: Liberação em pequena quantidade de materiais radioativos ao ambiente, com pelo menos uma morte ou em grande quantidade dentro de uma instalação.
Nível 5 - Acidentes com consequências de longo alcance: Liberação de quantidade limitada de materiais radioativos com várias mortes ou grande quantidade dentro de uma instalação.Nesses acidentes, há danos ao núcleo do reator, alta probabilidade de exposição à população.Geralmente são causados por incêndios ou acidentes graves.
Nível 6 - Acidente grave: Liberação de quantidade importante de materiais radioativos para o ambiente externo, possível de exigir aplicação de medidas remediadoras.
Nível 7 - Acidente mais grave ou superior: Liberação extensa de material radioativo com efeitos amplos sobre a saúde da população e do meio ambiente, com exigência de ações remediadoras planejadas pelas autoridades.


Espero que tenham gostado.
Olá viciados em física, especificamente em Usinas Nucleares HAHA'
Então, como todos já sabem a construção de Usinas Nucleares gera muitos debates, pois diz-se que ela é a energia mais limpa que existe, mas muitos discordam disso, o Greenpeace ( organização global cuja missão é proteger o meio ambiente) é contra as Usinas Nucleares e por isso, postaram no site do Greenpeace (Greenpeace) os 10 motivos para dizer não à energia nuclear, vejamos a seguir alguns dos 10 motivos postados:
1-É desnecessária: o Brasil tem sol, água e vento suficientes para gerar energia para crescer 

de maneira realmente renovável.Nosso país é um dos lugares com maior potencial 


de se tornar 100% limpo com energia segura e renovável. Basta vontade política. 


2-Emite gases de efeito estufa: o ciclo total da indústria nuclear produz mais emissões do que


fontes limpas e seguras de energia, como eólica, solar e biomassa.


3- Emprega menos: as indústrias renováveis geram muito mais empregos do que a nuclear. 


Nos próximos 40 anos, mais de 3 milhões de postos de trabalho podem ser criados com a 


energia limpa.


4- É perigosa: problemas ocorrem em toda a cadeia: da mineração, altamente poluente e que


deixa rastros no solo e na água, como ocorre na cidade de Caetité (BA), passando pelo 


funcionamento das usinas, até a disposição do lixo.


5- É suja: não há descarte seguro para o lixo radioativo, que se manterá perigoso por 


milhares de anos.


Ao ler alguns desses motivos para não aderir a energia nuclear, ficamos com um pé atrás em 


em relação à esse tipo de energia, não é mesmo? Mas devemos levar em conta que, 


qualquer tipo de energia tem suas consequências, a energia nuclear sendo utilizada de forma 


correta e nos padrões pré estabelecidos, pode sim ser uma energia viável para o nosso 


planeta.É uma energia que não depende de fatores climáticos, exige pequena área para ser 


construída e libera pequena quantidade de resíduos.


Muitos ambientalistas são contra, assim como o Greenpeace, mas se é uma boa energia ou 


não, isso depende do ponto de vista de cada um, não é mesmo? 


Espero que tenham gostado de saber sobre as opiniões em relação a adesão da energia 


nuclear.


Até a próxima.





domingo, 24 de novembro de 2013

Câmara de nevoeiro - Câmara de Wilson: Vídeo



O vídeo abaixo mostra, de forma indireta, a radiação alpha proveniente de rochas com minério de Urânio em uma câmara de Wilson. Observe os rastros que aparecem de tempos em tempos.
                                               Vale ressaltar que a todo o momento somos atingidos por radiação! Os chamados raios cósmicos, vindos do espaço, atravessam a atmosfera gerando uma cascata de outras partículas que chegam até nós!

Postagem por Amanda  Andretto

O Símbolo Nuclear: "Trifólio"

O desenho que representa o símbolo internacional da radiação é chamado Trifólio, nome também dado ao trevo de três folhas. Segundo o físico americano Paul Frame, da Universidade de Michigan, que por anos estudou sua origem, o desenho foi rabiscado pela primeira vez em 1946, por um pequeno grupo de pessoas, no laboratório de radiação da Universidade da Califórnia, em Berkeley, Estados Unidos. Este evento foi relatado em uma carta de 1952, escrita por Nels Garden, chefe do Grupo de Saúde do laboratório, na qual ele explica que o círculo central representa a fonte radioativa e as três pás representam a atividade que irradia dela.

Os primeiros sinais impressos em Berkeley tinham um símbolo magenta sobre um fundo azul. Mas essa composição de cores não fez muito sucesso e no início de 1948 o uso do amarelo como fundo foi padronizado no Laboratório Nacional de Oak Ridge, nos Estados Unidos. Naquela época, os responsáveis por escolher uma cor mais apropriada ao sinal de aviso cortaram diversos símbolos magenta e os grampearam em cartões com diferentes cores: ao ar livre, a uma distância de 6 metros, um comitê selecionou o preto em amarelo como a melhor combinação. Fonte: http://conhecerparadebater.blogspot.com.br/2011/07/entenda-os-simbolos-associados-radiacao.html

Vantagens e Desvantagens Das Usinas Nucleares.

As principais vantagens da energia nuclear são: o combustível é barato e pouco (em comparação com outras fontes de energia), é independente de condições ambientais/climáticas (não depende do sol, como usinas solares, ou da vazão de um rio, no caso das hidroelétricas), a poluição gerada (diretamente) é quase inexistente. Não ocupa grandes áreas. A quantidade de lixo produzido é bem reduzido. O custo da energia gerada fica em torno de 40 dólares por MW, mais caro que a energia das hidroelétricas, mas mais barato que a energia das termoelétricas, usinas solares, eólica, etc. E as desvantagens são alto custo de construção, em razão da tecnologia e segurança empregadas; Mesmo com todos os sistemas de segurança, há sempre o risco do reator vazar ou explodir, liberando radioatividade na atmosfera e nas terras próximas, num raio de quilômetros. Não existem soluções eficientes para tratamento do lixo radioativo, que atualmente é depositado em desertos, fundo de oceanos ou dentro de montanhas (existem projetos para enviar o lixo para o Sol, o que poderia ser a solução definitiva, mas muito cara e também perigosa, imagine o que aconteceria se uma das cápsulas que armazenam o lixo explodisse na atmosfera da Terra?). A fissão nuclear resulta na produção de outros elementos químicos, como plutônio. Este é usado na produção de bombas atômicas. Por isso, órgãos controladores internacionais (e americanos), tentam impedir que certos países (atualmente, o Iraque e Coréia do Norte), dominem a tecnologia nuclear.

A Contaminação Pela Radiação.

Acidentes nucleares têm consequências graves e de longa duração para o meio ambiente e as populações próximas. Passados 25 anos do pior desastre nuclear da história, Chernobyl é ainda hoje uma cidade-fantasma na Ucrânia. Não é permitido ficar mais de 15 minutos nas imediações da antiga usina soviética, cujo reator explodiu em 1986, matando 30 funcionários em apenas 30 dias e contaminando toda a vida ao seu redor. A exposição de material nuclear ao meio ambiente libera substâncias radioativas no ar e no solo. Essas substâncias contaminam plantas, rios, os animais e as pessoas em volta. Os dois elementos mais perigosos são o iodo radioativo e o césio, subprodutos da fissão nuclear do urânio. Em Chernobyl, o césio contaminou em cadeia: o solo, a vegetação que extraía nutrientes deste solo, o gado que se alimentava desta vegetação e, por fim, as pessoas que tomaram o leite de vacas contaminadas. “A radiação não deixa o solo infértil, mas tudo que cresce ali acaba contaminado”, explica o engenheiro agrônomo Virgílio Franco, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP. Um dos grandes problemas da contaminação nuclear, segundo Franco, é que os níveis de radioatividade podem permanecer altos por décadas. Chama-se decaimento radioativo o processo pelo qual um isótopo radioativo, instável, perde energia espontaneamente e se transforma em átomo mais estável, não radioativo. Esse processo pode levar dias, como é o caso do iodo radioativo, ou décadas, no caso do césio radioativo. “Apesar de ser eliminado em até 30 dias pelo corpo humano, o césio pode durar 60 anos no ambiente, até desaparecer completamente”, diz Franco. Especialistas não acreditam que a crise nuclear no Japão ganhe as mesmas proporções da tragédia de Chernobyl, apesar das incertezas que ainda cercam o acidente. Em escala de emergência, o desastre na usina de Fukushima alcançou o mesmo grau de outro grave acidente nucler, o de Three Mile Island, nos EUA, em 1979. Na usina americana, ao contrário da soviética, não houve explosão do reator, mas sim o derretimento parcial das varetas de combustível - risco que também corre a usina japonesa. O derretimento das varetas de Three Mile Island liberou uma quantidade de radiação que expôs a população ao redor a níveis, em média, equivalentes a apenas um exame de raio-X. Nos casos mais extremos, foram registrados níveis de exposição equivalentes a um terço da radiação natural absorvida durante um ano.

Contaminação leva o governo japonês a fiscalizar a qualidade dos peixes.

Durante uma contaminação por radiação, o grande desafio é prever seus efeitos. Por isso, com um nível de iodo 5 milhões de vezes acima do normal e um índice de césio 1,1 milhão mais alto que o aceitável na água do mar, o Japão tenta a qualquer custo lutar contra o problema, mesmo que seja no escuro. As autoridades japonesas tentam acalmar a população afirmando que o risco não é imediato, mas admitem que as consequências podem chegar à fauna e à flora marítima a longo prazo, sem esclarecer quanto tempo isso realmente significa. Para tentar proteger a população, o governo também anunciou, em medida inédita, nova fiscalização para peixes e frutos do mar, grande fonte de alimentação do povo japonês. O medo é que a radioatividade atrapalhe a atividade pesqueira, piorando a já delicada situação econômica do país. A boa notícia ficou por conta da interrupção do vazamento de água contaminada no reator 2 da usina de Fukushima Daiichi. Porém, foi em áreas próximas ao reator que os níveis de césio-137 e de iodo-131 apresentaram índices milhões de vezes acima do normal. “É uma contaminação significativa e a população precisa ficar atenta. O governo deve monitorar a água para não ter um efeito a longo prazo e aumentar o risco de doenças. É preciso identificar tudo o que está contaminado até onde for possível, para saber o que pode e o que não pode ser comercializado ou ingerido”, explica Kellen Adriana Cursi Daros, física do departamento de diagnóstico por imagem e pesquisadora de proteção de radiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os técnicos japoneses acreditam que a radiação pode se dispersar no oceano, mas não descartam a possibilidade de uma contaminação residual. “Na água do mar, todo esse material está sendo diluído. O iodo pode se desintegrar pela metade em oito dias. Mas é preciso tomar certas precauções, por causa da fauna e da flora marítima. E quanto maior a quantidade de radiação, mais grave se torna a situação. Deve levar algum tempo para saber quais serão os efeitos disso”, afirma a especialista. A grande preocupação, por enquanto, é com o césio, que pode permanecer na água por até 30 anos. De acordo com Kellen, nenhum tipo de radiação é seguro, o que determina sua gravidade é a quantidade e o tempo que a pessoa fica exposta ao material radioativo (leia Para saber mais). “Não será possível medir os efeitos dessa contaminação no Japão agora, só a longo prazo. A melhor orientação é mesmo evitar a exposição e a ingestão de alimentos.” O governo japonês ficou em alerta depois que peixes capturados nas província de Ibakari, na região atingida pela ameaça nuclear, estavam com 526 bequerels de césio por quilo, excedendo o limite legal de 500 bequerels. Por isso, primeira vez, foi estabelecido um padrão legal de radiação para frutos do mar e peixes no país. Apesar de Fukushima não ser uma grande área pesqueira, outras regiões permanecem em alerta, especialmente depois que foi anunciado que mais 11 mil toneladas de água radioativa começaram a ser despejadas no Oceano Pacífico, para ajudar nos trabalhos de reparação da usina. A União Europeia e países como os Estados Unidos e o Brasil criaram barreiras para as importações de alimentos japoneses.

Usinas nucleares: solução limpa X riscos e

problemas caótico

A energia nuclear é uma das alternativas energéticas mais sustentáveis do planeta. Obtida através do enriquecimento do urânio e outros minerais em usinas nucleares, ela pode se tornar altamente perigosa devido ao alto índice de radiação que esses elementos têm ou passam a ter em sua composição.

Como Funcionam as Usinas Nucleares?

A produção da energia nuclear é, portanto, a modificação da composição do núcleo atômico de um elemento podendo transformar-se em outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos; em outros deve-se provocar a reação mediante técnicas de bombardeamento de nêutrons.
Nas usinas nucleares o bombardeamento ocorre de forma controlada dentro de um reator nuclear e libera grande quantidade de energia que pode ser empregada para diversos fins.

Vantagens e Desvantagens da Energia Nuclear

As vantagens e desvantagens dessa energia são a causa de grande debate dentro de várias nações pois, pequenas falhas no processo de produção podem trazer prejuízos avassaladores. O uso incorreto e/ou proposital desta fonte de energia em guerras ou disputas territoriais pode destruir países inteiros e levar consequências graves e irreversíveis (dependendo da gravidade do incidente) para todo o mundo.

Apesar de tantos cuidados com as usinas nucleares, acidentes na história da humanidade aconteceram em números consideravelmente alarmantes.

A Primeira Usina Nuclear do Mundo.
Em 27 de junho de 1954, na cidade de Obninsk, na Rússia, entrou em operação a primeira usina nuclear do mundo, tornou-se um triunfo durante a Guerra Fria, ao provar que os soviéticos dominavam a energia nuclear.
Não se sabe muito sobre essa Usina Nuclear de Obninsk, mas sabe-se que seu reator era semelhante ao de Chernobyl.
A Obninskaya Atomnaya Eletro Stansya - ou simplesmente Obninskaya AES - começou a ser construída em 1951, em 1 de janeiro, e foi entregue pouco mais de 3 anos.
Durante 10 anos, foia única usina nuclear em operação na Rússia.
No dia 29 de abril de 2002 a Obninskaya AES foi desativada, além de ser a primeira a ser ativada, foi a primeira a ser desativada corretamente.
Espero que tenham gostado.

sábado, 23 de novembro de 2013

Top 10: Dos piores acidentes Nucleares do mundo

Relembre os principais acidentes nucleares do mundo.
 1° Chernobyl, 26 de abril de 1986
O reator número 4 da usina soviética de Chernobyl, na Ucrânia, explodiu durante um teste de segurança, causando a maior catástrofe nuclear civil da história e deixando mais de 25 mil mortos, segundo estimativas oficiais. O acidente recebeu a classificação de nível máxima, 7. O combustível nuclear queimou durante 10 dias, jogando na atmosfera radionuclídeos de uma intensidade equivalente a mais de 200 bombas atômicas iguais à que caiu em Hiroshima. Três quartos da Europa foram contaminados.


 2° EUA, 28 de março de 1979
Em Three Mile Island (Pensilvânia), uma falha humana impediu o resfriamento normal de um reator, cujo centro começou a derreter. Os dejetos radioativos provocaram uma enorme contaminação no interior do recinto de confinamento, destruindo 70% do núcleo do reator. Um dia depois do acidente, um grupo de ecologistas mediu a radioatividade em volta da usina. Sua intensidade era oito vezes maior que a letal. Cerca de 140 mil pessoas foram evacuadas das proximidades do local. O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES), que vai de 0 a 7.


 3°Japão, 12 de março de 2011
O terremoto de 9 pontos da Escala Richter que atingiu o Japão em 11 de março, causou estragos na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio. Explosões em três dos seis reatores da usina deixaram escapar radiação em níveis que se aproximam do preocupante, segundo as autoridades japonesas.O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES) pelas autoridades japonesas.

EUA, agosto de 1979
Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas.



 5º Japão, janeiro-março de 1981
Quatro vazamentos radioativos na usina nuclear de Tsuruga, uma cidade na província de Fukui, a 300 quilômetros de Tóquio, deixaram 278 pessoas contaminadas por radiação.


 6º Rússia, abril de 1993
Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem e a projeção de matérias radioativas. O número de vítimas é desconhecido. A cidade, hoje chamada de Seversk, é fechada e só pode ser visitada a convite. Possui diversos reatores nucleares e indústrias químicas para separação, enriquecimento e reprocessamento de urânio e plutônio.


 7º Japão, março de 1997
A usina experimental de reprocessamento de Tokai (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas, em um acidente ocorrido no dia 11 de março de 1997.


 8º Japão, setembro de 1999
A mesma usina voltou a ser palco de um novo acidente nuclear em 30 de setembro de 1999, devido a erro humano, provocando a morte de dois técnicos. Mais de 600 pessoas, funcionários e habitantes dos arredores, foram expostos à radiação e cerca de 320 mil pessoas foram evacuadas. Os dois técnicos haviam provocado uma reação nuclear descontrolada, Ao utilizar uma quantidade de urânio muito superior à prevista durante o processo de fabricação.


 9ºJapão, 9 de agosto de 2004
Na usina nuclear de Mihama, a 320 quilômetros a oeste de Tóquio, um vapor não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, ao que parece, por uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por queimaduras.

 10º França, 23 de julho de 2008
Durante uma operação de manutenção realizada em um dos reatores da usina nuclear de Tricastin, no sul da França, substâncias radioativas vazaram, contaminando muito levemente uma centena de empregados. Segundo autoridades francesas, as substâncias chegaram a atingir dois rios próximos ao local. Autoridades chegaram a proibir o consumo de água e a prática de pesca e esportes nos rios.

Agora vamos entender o que aconteceu nas usinas de Fukushima para ocorrer as explosões

O acidente nuclear na usina de Fukushima, no Japão, e o consequente risco de um desastre ambiental e humano comparável apenas à explosão da usina de Chernobyl, em 1986, que foi causado pela combinação de dois fatores prosaicos: falta de luz e falta de água.
Um dos maiores acidentes nucleares da história pode ter sido causado pela falta de luz e água, mais do que pelo terremoto ou o tsunami?
O que causou o acidente foram duas coisas: pane de eletricidade e falta de água, duas coisas muito comuns. Mas é preciso ponderar que isso foi causado por dois eventos naturais de violência atroz: um terremoto de alta magnitude, incomparável em 150 anos, e um tsunami destruidor, que aliás entupiu os circuitos de resfriamento, que captam água do mar. A verdade é banal: uma falta de eletricidade e um sistema de urgência que não funcionou. Contudo o tsunami inviabilizou todo o sistema diesel de emergência destinado à refrigeração de 4 reatores da Central Fukushima-Daiichi e os levou ao status de grave acidente nuclear, com perda total dos 4 reatores envolvidos, devido ao derretimento dos seus núcleos e com liberação de radioatividade para o meio ambiente após explosões de hidrogênio.  É inadmissível, mesmo em um evento natural muito forte, que uma central perca sua alimentação.
As autoridades japonesas usaram helicópteros para jogar água nas piscinas, tentando controlar a temperatura do material radioativo, pois era necessário fazer para realimentar as piscinas. A partir do momento em que é difícil de se aproximar com caminhões de água, é uma boa iniciativa.
Houve erros na segurança de Fukushima?
Não querendo acusar os japoneses, mas é verdade que a proteção contra tsunamis não era suficiente nesta central. O muro construído para protegê-la à beira do mar não foi suficiente. Mesmo que o tsunami tenha sido muito forte, seria preciso prever algo mais forte. Além disso, é preciso dispor de sistemas que não entrem em pane jamais.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Como funciona a polêmica sobre as usinas nucleares
O anúncio da retomada da construção da usina nuclear de Angra 3 reacendeu, no Brasil, a polêmica sobre energia nuclear e seus usos. A polêmica, no entanto, não parou e não é exclusividade brasileira. O mundo inteiro discute o assunto, principalmente, na Europa e Estados Unidos, onde estão concentradas a maior  parte das usinas.
O principal argumento dos contrários às usinas é que não existe uma forma segura de armazenar os rejeitos da produção energética. Isso porque depois de utilizado, o urânio ainda tem uma meia vida que pode ser de bilhões de anos. E, o material nuclear é, notadamente, bem perigoso para a vida humana como é possível ser verificado quando acontecem acidentes em depósitos de sucata como no caso do césio 137 em Goiânia.
 Os que defendem as usinas dizem que, até 2017, países desenvolvidos terão depósitos definitivos. Outro argumento forte contra as usinas também tem a ver com segurança e remonta o pesadelo do acidente de Chernobyl,após o vazamento durante uma parada de manutenção. Os especialistas não negam que haja perigo, mas os defensores dizem que os planos de emergência são cada vez mais eficientes e eliminam perigos da dimensão do Chernobyl.
 Mas o principal argumento dos arautos das usinas tem a ver com o alardeado aquecimento global. As usinas nucleares são praticamente limpas de qualquer emissão de gás poluente como o CO2 ou o metano. Além do mais, diz esse grupo, o mundo tem um enorme estoque de urânio que pode ser usado para esses fins. Eles dizem ainda que tal tecnologia é estratégica economicamente, já que ninguém sabe o futuro das outras matrizes energéticas, sejam os recursos hídricos das hidrelétricas ou combustíveis fósseis. Politicamente para muitos países é interessante conhecer a tecnologia nuclear, mas esse mesmo argumento assusta os inimigos da energia nuclear, já que essa tecnologia pode ser usada para produção de armas atômicas.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Usina Nuclear

A energia nuclear está na força que mantém os componentes dos átomos unidos (prótons, elétrons e nêutrons). Quando estes componentes são separados, há uma grande quantidade de energia liberada.
Uma das maneiras de retirar essa energia é através da fissão nuclear.

Fissão Nuclear
 A Fissão Nuclear acontece quando um átomo (geralmente de urânio U-235) é bombardeado com nêutrons. Então, este átomo ficará com uma massa maior, tornando-se muito instável. Por causa da instabilidade, ele se dividirá em dois novos átomos (no caso do urânio, se dividirá em criptônio (Kr) e bário (Ba)) e mais alguns nêutrons que não ficarão em nenhum átomo. Esses neutrôns livres vão se chocar em outros átomos, gerando uma reação em cadeia. É este o processo utilizado nas usinas Nucleares.
 






A Usina Nuclear
As usinas nucleares utilizam o princípio da fissão nuclear para gerar calor. Dentro do Reator Nuclear, centenas de varetas contendo material radioativo são fissionadas, liberando muito calor. Este calor irá aquecer a água (totalmente pura) que fica dentro do reator. Ela pode chegar á incríveis 1500°C a uma pressão de 157atm. Essa água quente irá seguir por tubos, até o vaporizador, depois volta ao reator, completando o circuito primário.

No vaporizador, uma outra quantidade de água será fervida, pelo calor de tubos onde passam a água extremamente quente do reator. O vapor gerado sairá por canos, até onde ficam localizadas as turbinas e o gerador elétrico. O vapor d’água pode girar as pás das turbinas a uma velocidade de 1800rpm. Depois que o vapor executar sua função, ele segue para o condensador, onde vai virar água novamente e retornar ao vaporizador. Este é o chamado circuito secundário.
Para que o condensador transforme o vapor do circuito secundário em água, é necessário que ele seja abastecido de água fria. Essa água fria pode vir de rios e lagos próximos. Ao passar pelo condensador, esta água fica quente, necessitando ser resfriada nas torres de resfriamento (a maior parte de uma usina nuclear). Este é o circuito terciário (ou sistema de água de refrigeração).

Questões de Segurança
Uma usina nuclear é munida de vários sistemas de segurança, que entram em ação automaticamente em casos de emergência. O principal deles é o sistema que neutraliza a fissão nuclear dentro do reator. São centenas de barras, feitas de materiais não fissionáveis (isto é, mesmo absorvendo nêutrons livres, não se dividem), como boro e cádmio, que são injetadas no meio reacionário.
O reator fica envolvido por uma cápsula de 3cm de espessura, feita de aço. O edifício é protegido com paredes de 70cm, feitas de concreto e estrutura de ferro e aço, e podem aguentar ataques terroristas (mísseis, aviões).


Vantagens
As principais vantagens da energia nuclear são: o combustível é barato e pouco (em comparação com outras fontes de energia), é independente de condições ambientais/climáticas (não depende do sol, como usinas solares, ou da vazão de um rio, no caso das hidroelétricas), a poluição gerada (diretamente) é quase inexistente. Não ocupa grandes áreas. A quantidade de lixo produzido é bem reduzido.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Como funcionará a Usina Nuclear Angra 3

A retomada da construção de Angra

Paralisada em 1986, a construção da usina nuclear Angra 3 começa a ser retomada depois da aprovação prévia do licenciamento ambiental que aconteceu em julho de 2008.
Nesta e nas próximas páginas, você vai conhecer um pouco dos aspectos técnicos das únicas nucleares brasileiras, além de um pouco da história do programa nuclear brasileiro. Vamos começar pela retomada das obras de Angra 3.

 A retomada
      

                                                          Esta é a área onde vai ficar a usina nuclear Angra 3

 Em sua Resolução nº. 3 de 25 de junho de 2007, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinou que a Eletrobrás e a Eletronuclear conduzissem a retomada da construção de Angra 3, que teve as obras paralisadas em 1986. A mesma resolução estabeleceu que o Ministério de Minas de Energia (MME) providenciasse, por meio de consultoria independente, uma avaliação da estrutura e dos componentes dos custos de operação de Angra 3, visando a definição da tarifa de geração de energia elétrica.

Licenciamento Ambiental

De acordo com a legislação ambiental estabelecida em 1986 pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), dependem de licenciamento ambiental: a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades que utilizem recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, ou ainda capazes de causar degradação ambiental.
 O Licenciamento Ambiental tem por base o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto no Meio Ambiente (Rima). O Estudo identifica os possíveis impactos ambientais, socioculturais e econômicos que possam resultar da instalação do empreendimento, e propõem medidas mitigadoras, bem como compensatórias, aos mesmos.
  No dia 23 de julho de 2008 o Ibama concedeu a Licença Prévia da Usina Angra 3, a primeira parte do processo.
 
  Um pouco mais sobre como funcionam as Usinas Nucleares no mundo
 As usinas de energia nuclear surgiram após a Segunda Guerra Mundial. A busca pela bomba atômica só fez acelerar as pesquisas práticas de física nuclear. Do raio X do final do século 19 até as usinas nucleares, a questão da energia atômica sempre causou polêmica. Afinal, com energia atômica se matou cerca de 250 mil japoneses em Hiroshima e Nagasaki. Para os defensores dela, a energia atômica também salvou muitas vidas com a medicina nuclear.
  As primeiras usinas nucleares comerciais começam a surgir alguns anos depois. A França, o país que mais depende de usinas nucleares no mundo, coloca a sua primeira em funcionamento em 1959. Os Estados Unidos, em 1960. A União Soviética, em 1964.
Os investimentos nucleares voltaram a se intensificarem . O argumento de que as usinas nucleares não emitem gases poluentes acabou impulsionando o setor. Os Estados Unidos, por exemplo, que haviam anunciado o fim dos investimentos nesse tipo de energia voltou a investir. Países como a Polônia, que não tem esse tipo de planta, anunciaram interesse em construir usinas. E  é nessa volta que se encaixam as defesas da construção da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro.

Acidente em "Daiichi" no Japão.

O terremoto de 9 pontos da Escala Richter que atingiu o Japão em 11 de março, causou estragos na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio. Explosões em três dos seis reatores da usina deixaram escapar radiação em níveis que se aproximam do preocupante, segundo as autoridades japonesas.O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES) pelas autoridades japonesas.


Postagem por: Amanda Andretto.

Importância das Usinas Nucleares

Depois de já termos visto alguns desastres com usinas nucleares, vamos ver as vantagens que esta tem.
Por não utilizar combustíveis fósseis e sim a partir de fissão nuclear (os nêutrons chocam-se com um núcleo atômico de urânio, fazendo com que este se divida liberando uma certa quantidade de energia e mais alguns nêutrons, e assim consecutivamente), dessa forma, ao final do processo não sobram tantos resíduos como em outras formas de se produzir energia. Outro ponto importante a ser analisado é a liberação de CO², que na usina nuclear não acontece, não prejudicando a atmosfera, ou seja, não aumentando o efeito estufa.
E por quê é importante ha não liberação de CO² na atmosfera?
 A atmosfera é constituída por vários gases como dióxido de carbono (CO²), argônio, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido e dióxido de nitrogênio, os clorofluorcarbonos, ozônio, e outros que integram o 1% restante da atmosfera.  O CO² faz parte dos gases de Efeito de Estufa. Esse efeito tem seu lado positivo, porque se não fosse ele, a temperatura do planeta Terra seria por volta de -17ºC, porque o poder de absorção de calor que o planeta Terra possui é muito pequeno, e é com o efeito de estufa que a atmosfera retém energia térmica aquecendo o planeta. Porém, o excesso de CO² a partir da Revolução Industrial, trouxe preocupações para os ambientalistas, pois com o passar de ano a acumulação de gases de efeito de estufa esta aumentando, e fenômenos que não eram comum em determinadas regiões, agora estão ocorrendo. E estudos mostram que isso irá ocorrer com mais frequência caso os países industriais não mudem sua forma de captar energia.
Por isso é importante o uso das Usinas Nucleares, porque estas liberam poucos resíduos (lixo, poluição), e então se todos os países industriais optassem de vez por utilizarem as usinas nucleares, esses gases de efeito estufa se reduziriam e o planeta se restabeleceria.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Olá pessoal,
hoje venho postar sobre o Lixo Nuclear, como o próprio nome já diz este material é resultado da atividades com elementos radioativos que emitem energia nuclear, elementos como Urânio (U), Césio (Cs), Estrôncio (Sr), Iodo (I), Criptônio (Kr), Plutônio (Pu). Este tipo de lixo, não pode ser reutilizado devido aos isótopos radioativos.
Mas por que esse tipo de lixo representa perigo? Quando os isótopos de Urânio passam pelo processo de fissão nuclear, se desintegram e passam a emitir radiações gama. Os raios gama são extremamente perigosos à saúde, pois possuem um grande poder de penetração, eles invadem as células do organismo e podem levar até à morte. Por isso os materiais radioativos oferecem riscos à saúde dos seres humanos.
As fontes produtoras do Lixo Nuclear são principalmente:
 - Usinas nucleares: após o processo de fissão nuclear, o que sobra do uso do urânio é considerado lixo nuclear.
- Armas Nucleares: na fabricação, manutenção ou desativação deste tipo de arma, vários resíduos nucleares são gerados.
- Laboratórios de exames clínicos: alguns instrumentos de exames médicos usam produtos radioativos como, por exemplo, máquinas de raio-x.
Para serem descartados os rejeitos de usinas nucleares são colocados em recipientes especiais e descartados em locais com revestimento de concreto, devendo permanecer confinados por um período longo, que varia de 50 a 300 anos. A radiação desaparece após esse tempo e não oferece mais riscos. Mas é importante destacar que esse período não é fixo, pode variar de um lixo para outro.
O contato do ser humano com este tipo de lixo pode ter como consequência o desenvolvimento de várias doenças (câncer é a principal) e até a morte imediata.

















Fontes: http://www.suapesquisa.com/o_que_e/lixo_nuclear.htm
            infoescola

Acidente Em "Three Mile Island"

Three Mile Island é uma usina nuclear na Pênsilvania, Nos Estados Unidos, e no dia 28 de março de 1979 foi marcada por um dos maiores acidentes nucleares até então. Uma série de erros humanos e materiais impediu o resfriamento de um reator, cujo centro começou a derreter. Os dejetos radioativos provocaram contaminação no interior do recinto de confinamento , mas não atingiu a população e nem o meio ambiente.O acidente foi classificado nível 5 na escala internacional de eventos nucleares (INES), de um total de 7 níveis. http://pt.wikipedia.org/wiki/Three_Mile_Island

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

           Usina Nuclear: fonte de energia do futuro.   


                                                                            .                                                                   
Considerada a fonte de energia do futuro, a Usina Nuclear vem ganhando seu espaço e quebrando barreiras como a discriminação, por exemplo. Ao longo dos anos, a energia produzida através de reações nucleares ganhou aceitação e ao mesmo tempo aversão. Tudo se explica pelos acidentes já ocorridos na História envolvendo a Energia Nuclear, como a catástrofe de Chernobyl (26 de abril de 1986). 
 Para quem não é a favor da geração de energia através de Reações Nucleares se prepare, ela está vindo com força total. Nosso país está investindo cada vez mais e promete ser independente no processo de produção, a economia que essa independência vai representar é significativa, vejamos por que. 
 O Brasil depende de outros países para o preparo do Urânio, o chamado processo de enriquecimento, onde o Urânio na forma de gás natural se transforma em U-235(matéria-prima para a produção de energia). Esse processo gera muitos gastos e representa para nosso país um aumento no custo da produção de energia nuclear. Novos projetos estabelecem que as Usinas Nucleares brasileiras passem a produzir a própria matéria-prima e desta forma diminua seus gastos e forneça energia com preço inferior. A expectativa é que o Brasil se torne até mesmo exportador de Urânio enriquecido. 
  As Usinas Nucleares ganharam proporção por parte das autoridades, que criaram o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro.

domingo, 10 de novembro de 2013

                A Energia Nuclear No Brasil
  A procura da tecnologia nuclear no Brasil começou na década de 50, com o pioneiro nesta área, Almirante Álvaro Alberto, que entre outros feitos criou o Conselho Nacional de Pesquisa, em 1951, e que importou duas ultra-centrifugadoras da Alemanha para o enriquecimento do urânio, em 1953.
 A decisão da implementação de uma usina termonuclear no Brasil aconteceu de fato em 1969, quando foi delegado a Furnas Centrais Elétricas SA a incumbência de construir nossa primeira usina nuclear. É muito fácil concluir que em nenhum momento se pensou numa fonte para substituir a energia hidráulica, da mesma maneira que também após alguns anos, ficou bem claro que os objetivos não eram simplesmente o domínio de uma nova tecnologia. Estávamos vivendo dentro de um regime de governo militar e o acesso ao conhecimento tecnológico no campo nuclear permitiria desenvolver não só submarinos nucleares mas armas atômicas. O Programa Nuclear Paralelo, somente divulgado alguns anos mais tarde, deixou bem claro as intenções do país em dominar o ciclo do combustível nuclear, tecnologia esta somente do conhecimento de poucos países no mundo.
Em junho de 1974, as obras civis da Usina Nuclear de Angra 1 estavam em pleno andamento quando o Governo Federal decidiu ampliar o projeto, autorizando Furnas a construir a segunda usina.

                               
                  Mais tarde, no dia 27 de junho de 1975, com a justificativa de que o Brasil já apontava escassez de energia elétrica para meados dos anos 90 e início do século 21, uma vez que o potencial hidroelétrico já se apresentava quase que totalmente instalado, foi assinado na cidade alemã de Bonn o Acordo de Cooperação Nuclear, pelo qual o Brasil compraria oito usinas nucleares e obteria toda a tecnologia necessária ao seu desenvolvimento nesse setor.
        Angra 1 encontra-se em operação desde 1982 e fornece ao sistema elétrico brasileiro uma potência de 657 MW. Angra 2, após longos períodos de paralização nas obras, inicia sua geração entregando ao sistema elétrico mais 1300 MW, o dobro de Angra 1.       
      A Central Nuclear de Angra, agora com duas unidades, está pronta para receber sua terceira unidade. Em função do acordo firmado com a Alemanha, boa parte dos equipamentos desta usina já estão comprados e estocados no canteiro da Central, com as unidades 1 e 2 existentes, praticamente toda a infraestrutura necessária para montar Angra 3 já existe, tais como pessoal treinado e qualificado para as áreas de engenharia, construção e operação,bem como toda a infraestrutura de canteiro e sistemas auxiliares externos.Desta maneira a construção de Angra 3 é questão de tempo.

                                                               
                                   



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Que tal sabermos um pouco sobre o nome do blog ''Chernobyl''?

O acidente na Usina Nuclear de Chernobyl, localizada na Ucrânia, antiga União Soviética, ocorreu dia 26 de abril de 1986.
O acidente ocorreu devido a um experimento feito pelos operadores da Usina Nuclear com o Reator 4.
Mas porque esse experimento foi feito? 

A intenção inicial era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou no Leste Europeu.
Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com uma capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Césio-137, elemento químico de grande poder radioativo.

Outro grave problema foi a falha humana que ocorreu durante a manutenção do reator em uma de suas inspeções, pois não foram seguidas as normas de segurança adequadas para trabalhar com o reator em baixa produção. Logo o efeito não pôde ser controlado pelo painel de controle tampouco manualmente como deveria ocorrer em caso de urgência. 

Ocorrido o acidente, o vento encarregou-se de espalhar as nuvens com os elementos radioativos por boa parte dos países vizinhos, e por onde passou afetou a vida das pessoas.Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial.Uma nuvem de material radioativo tomava conta da cidade ucraniana de Pripyat.
Este acidente é considerado o pior acidente nuclear da história e gerou uma nuvem radioativa que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido.
Do que era formada essa ''Nuvem de Material Radioativo''?  
Essa nuvem radioativa era composta especialmente de iodo e césio.

Ao terem ciência do que havia acontecido, autoridades soviéticas organizaram uma operação de limpeza composta por 600 mil trabalhadores. Nesse mesmo tempo, helicópteros eram enviados para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que deveriam conter o furor das chamas. Além disso, foi necessário que aproximadamente 45.000 pessoas fossem prontamente retiradas do território diretamente afetado.
Mesmo com essa operação de limpeza não houve como evitar que milhares de pessoas fossem mortas e muitas pessoas ficaram com anomalias devido a grande exposição com radioatividade.Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas.
Estima-se que aproximadamente 5 milhões de pessoas habitam, atualmente, áreas ainda contaminadas com material radioativo. Um estudo médico dessa população constatou que a maior parte dessas pessoas demonstra um alto grau de ansiedade e sintomas físicos de doenças normalmente sem explicação clínica adequada. A maior parte dessas pessoas acredita ter uma saúde mais fraca em comparação com moradores de outras áreas, que não foram expostos ao mesmo nível de radiação em decorrência do acidente.
Foto de pessoas que foram expostas à radiação da Usina Nuclear de Chernobyl.
Como ficou a Usina Nuclear de Chernobyl após o acidente.


                                  Efeitos da Radiação Nuclear no corpo humano.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

                                     Usina Nuclear

Definição

Usina Nuclear, também conhecida como central nuclear, é uma instalação que produz energia elétrica através de reações nucleares de elementos radioativos.
O urânio 
O elemento mais utilizado nas usinas é o urânio. Este material é colocado em barras dentro dos reatores da usina. O calor gerado pela reação move um alternador que produz a energia elétrica. 
Lixo nuclear 
Um dos grandes problemas é a geração do lixo nuclear por parte destas usinas. Este lixo deve ser manipulado, transportado e armazenado, seguindo todas as normas de segurança. Isso ocorre, pois os resíduos radioativos são extremamente perigosos caso ocorra contato com seres humanos, fontes de água, terra, ar, etc.
Usinas no Brasil 
O Brasil possui duas usinas nucleares em atividade, Angra I e Angra II, situadas no município de Angra dos Reis (estado do Rio de Janeiro).

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Reportagem do Fantástico sobre como funciona uma Usina Nuclear por dentro.

 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Para começar a falar sobre as Usinas Nucleares nada melhor do que começar pelo "coração" das mesmas.

Reator, é onde fica o Urânio, que recebe muitas partículas sem cargas, chamadas de nêutrons, e a partir de então libera muita energia e se parte, criando subprodutos como iodo 131, césio 137, estroncio 90...
A energia gerada pelos reatores nucleares servem para esquentar a água, essa água vira vapor que alimenta uma turbina e produz eletricidade
O material radiativo usado (gasto) fica guardado dentro de um piscina nessas usinas, pois todos esses elementos uma vez exposto, se mantém ativado por MILHARES de anos, por possuir ainda produto capaz de emitir fortes radiações.